domingo, 30 de outubro de 2005

Lo qué se pasa en cuba se queda en cuba...

Após um longo e quente Verão a trabalhar, enquanto todos os amigos curtiam o calor, chega finalmente Setembro e com ele as tão desejadas férias.
A porta do avião abre, sente-se uma lufada de ar quente na cara e a roupa cola ao corpo. Há melhor sensação que esta?!

Depois da excursão a deixar os tugas todos nos hoteis, as três princesas ficam para o fim, reservadas para o melhor hotel de Varadero e... as únicas! Com um cocktail à espera, deu-nos as boas vindas e levou-nos num carrinho de golf aos aposentos. Ah, grande Ernesto! Vamos já vestir o bikini porque não podemos perder um minuto da animação que vai na piscina!
Do daikiri fresa ao Coco-Loco, passando pelo Mojito, a tarde já ia bem animada!

Num país quente, com músicas e danças calientes e uns animadores fantásticos, não foi difícil no final de um dia sermos um grupo: italianos, ingleses, chilenos, cubanos e claro, as três portuguesitas!

Torrar ao sol, enquanto alguém sempre se lembrava de trazer uma bebida, jogos na piscina, pirataria na praia, nadar com golfinhos, mergulhar no coral, visitar ilhas de catamaran, um dia histórico em Havana, aeróbica na praia... Amazing!

Os dias foram sempre animados e cheios de aventura. Mas as noites não ficaram atrás, tal como seria de esperar.
As noites começavam cedo, o tempo era muito. Desde o vestido de noite no teatro, as discotecas ao ar livre, os hamburgueres às 4h da manhã e terminando com o bikini (ou sem?) na piscina... Palavras para quê?
A despedida foi dura, com muitas lágrimas no rosto e angústia no peito, ficou a certeza de que estas foram as melhores férias da nossa vida...

terça-feira, 12 de julho de 2005

ZAMBUJEIRA

Fim de semana livre, o Verão estava a começar e nada melhor que a Costa Vicentina para apanhar os primeiros raios de sol.
Já na vila, dando os primeiros passos pela calçada, um vendedor de percebes levou-nos à casa maravilha: limpinha, barata e com uma velhinha de bónus (senhoria).
Chegadas à praia, Lilia e Joana decidem pôr a toalha quase a molhar o pé. Mau resultado: foi pé, toalha e barriga! Após um dia de estafa, saímos para uma noite que se avizinhava pequena. Eis quando a rapariga do bar nos põe à frente mais uma rodada, paga pelos nossos imediatos amigos que se encontravam do outro lado do bar.


Seguia-se uma noite até às tantas e um fim de semana bastante animado.

terça-feira, 10 de maio de 2005

Todos os caminhos vão dar à queima


Já lá vão uns meses, as saudades apertam e os amigos do Puerto chamam por nós.

Após tantos anos não poderíamos quebrar a tradição. Jantar com a nova caloirada, serenata na Sé e rumo ao queimódromo no típico autocarro feitas sardinha-enlatada. Objectivo? Romaria às tasquinhas, implorar por mais um shot, conhecer pessoas enquanto se espera aflitivamente nas filas das tão desejadas e mal cheirosas TOI TOI, reencontros inesperados mas talvez desejados, não perder a tradição de NUNCA ir ver um concerto.



Este ano foi particularmente interessante porque tivemos a oportunidade de conhecer pessoalmente o Shrek (malandro! sempre metido no decote de alguém!), tirar uma fotografia com o Sr. agente Silva (enquanto a Filipa lhe confessava o seu desejo ardente de passear de mota), e começar o novo dia naquela pastelaria tããão chique (sei lá!) da Foz com a Sofia:

"Sõm dez lámbretas pra esta miesa, Carago!"

domingo, 20 de fevereiro de 2005

NEVE

Acabadinhas de terminar o curso. Os primeiros trocos cairam no bolso. Há que pensar na primeira viagem a fazer.
Era Inverno. Neve? Aqui vão elas!

A Joana tinha medo do frio (=quedas?).
Pipas, Lília e Gisela. 3 miúdas fazem-se à estrada prontas, ou não, para 1330km. Via Michelin entra em acção.

Após atravessarmos a terra de Nuestros Hermanos, e já subindo a serra para Andorra, neve, k'é dela? Que vamos nós fazer uma semana no meio de uma montanha sem neve!? Existe uma barragem, que tal ski aquático?

Depois de algumas voltas, lá demos com o hotel. Situado na aldeia de Arinsal, em plena montanha, o Hotel Xalet Verdú fica a apenas alguns minutos do centro de Andorra. Baratinho até, quente e acolhedor, perto da telecadeira, mas com um senão: a cama suplementar era o verdadeiro dorme no chão.


Dia seguinte, a Filipa abre a janela e cai um monte de neve dentro do quarto.

Afinal, neve não nos vai faltar para a semana. Toca a desenterrar o carro, põe correntes, tira correntes, aluga skis, e toca a subir a montanha.


Foi uma semana fantástica, muitas quedas, muito frio, dedos gelados, óculos embaciados, mas acima de tudo muita adrenalina!


E como não podiamos perder pitada da semana, lá vão estas malucas no último dia fazer ski até as 17h00 para depois enfrentarem mais 1330km de regresso. Escusado será dizer que, para além dos turnos a conduzir, da Filipa a não ligar as luzes do carro ainda nos perdemos às 3h da manhã por Zaragoza. Aventura?



Uma coisa fica prometida: para o ano estamos cá outra vez!